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A comunicação influencia em sua saúde

Você já parou para pensar o quanto a comunicação com as pessoas que te cercam pode influenciar em sua saúde?

A fala, a escrita e a ideologia, que implica em posicionamentos e expressa conceitos e concepções, são estudados por especialistas no sentido de entender o quanto a tomada de decisões pode influenciar na saúde. Além disso, o que dizem e a forma como essas palavras são encaradas também são pontos extremamente importantes.

Expor seus pensamentos, temas e questões e estratégias próprias podem acarretar diversas soluções para a vida.

Enquanto alguns profissionais estudam a felicidade do seu humano e suas formas, outros acreditam que quanto mais clara e objetiva for a comunicação, melhor é a relação pessoal e profissional de todos, levando a felicidade interpessoal.

Por isso, reflita na maneira que você está interagindo com as pessoas para preservar sua saúde e de todos os seus pares.

Ressalta-se que a comunicação eficaz na área da saúde é fundamental para informar indivíduos, comunidades e influenciar as suas decisões, de forma a promover a saúde através de comportamentos informados: a IDENTIDADE SOU IMUNE é um grande exemplo.

Estudos relacionam uma melhor comunicação com o aumento da qualidade e segurança na saúde. A comunicação consciente e efetiva entre profissionais de saúde também potencializa a sinergia com o paciente. Com todos esses focos e a comunicação interpessoal qualificada, respeita-se o processo de prevenção, tratamento e da doença.

Diálogos da imunologia com a nutrição

Até os anos 60 era difícil imaginar um estreito contato entre imunologistas e nutricionistas. Os estudos sobre as correlações da imunologia com a nutrição estavam em fase inicial. Apesar de saber que células plasmáticas eram responsáveis pela produção de anticorpos, não era clara a relação das mesmas com linfócitos circulantes no organismo. Muitas dessas descobertas vieram dos trabalhos do pesquisador e imunologista Nevin Scrimshaw que, por meio de pesquisas realizadas com modelo animal, documentou uma pequena relação entre doenças infecciosas e a desnutrição energético-proteica (DEP), condição muito prevalente nessa década (1).

Depois, entre 1980 e 1990, estudos em humanos começaram a crescer e foi consolidada a identificação e importância de citocinas como interleucina-1 e sua função mediadora na resposta autoimune contra invasão bacteriana, inflamação, infecções e lesões teciduais, bem como da interleucina-6 que induz células B a iniciarem a proliferação e diferenciação de células formadoras de anticorpos. Esses estudos salientaram a evidente interação entre os nutrientes e o sistema imunológico, demonstrando uma relação relevante entre a deficiência nutricional e o risco de desenvolvimento de doenças infecciosas. Com essas descobertas, houve crescente aumento do interesse de imunologistas em estudar os efeitos da nutrição na função imunológica, aumentando também a atenção e priorização da nutrição em pacientes hospitalizados (1).

Posteriormente, não apenas a desnutrição demonstrou estar relacionada ao declínio imunológico, como também a inflamação sistêmica de baixo grau, ocasionada por mecanismos diversos, dentre eles o aumento da adiposidade corpórea, mais especificamente observada na obesidade, fortificando assim a estreita necessidade de comunicação dessas duas áreas de pesquisa (4).

Historicamente, o suporte imunológico por micronutrientes foi densamente baseado na deficiência de vitaminas C e D, mas hoje já se sabe que vitaminas e minerais como vitaminas A, E, B2, B6, B12, ácido fólico, ferro, zinco e selênio também são essenciais para a imunocompetência (2). 

Artigos publicados na revista Nutrients, nos anos de 2018 e 2020, mostram que cada um desses nutrientes possui papéis específicos no sistema imune inato e adaptativo, dentre os quais podemos destacar inicialmente:

  • a eficiência de ação antioxidante contra espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (radicais livres);
  • o aumento dos níveis séricos de anticorpos;
  • o auxílio na manutenção da integridade estrutural e funcional das células da mucosa em barreiras inatas, como pele, intestino e trato respiratório.

Além disso, os nutrientes são importantes para proliferação e diferenciação dos linfócitos T, que fornecem defesa contra várias infecções causadas por microrganismos intracelulares e linfócitos B, responsáveis por garantir a imunidade humoral e neutralizar ou ainda destruir os antígenos (2) (3).

Quantidades adequadas de nutrientes são fundamentais para o funcionamento das barreiras físicas e das células imunes, mas a ingestão diária necessária de micronutrientes para esse suporte acontecer pode ultrapassar as recomendações dietéticas indicadas pela Recommended Dietary Allowance (RDA) em ocasiões específicas, e pode ser suprida, na maioria das vezes, através de suplementação específica de acordo com o estágio da vida (2) (3).

Sendo o alimento, muito mais do que um macro ou micronutriente, mas sim um complexo composto de nutrientes, substâncias bioativas, sabor, textura e conforto, a nutrição tem um papel importante na imunologia, o de estabelecer não apenas quais vitaminas ou minerais consumir, mas sim, a construção e orientação de um padrão alimentar equilibrado, em todos os ciclos da vida, que possa sustentar todo esse sistema imunológico desde sua formação e funcionamento e até mesmo frente a patologias. 

Importante lembrar que comemos todos os dias refeições inteiras, com diversos alimentos, que interagem em digestão, absorção e utilização entre si, e que, portanto, uma refeição equilibrada e adequada ao estágio de vida e condição fisiológica é essencial à saúde física, mental e imunológica. 


Texto escrito por Isabela Bozza e Roberta Carbonari – Nutricionistas 

Referências

  1. Gerald T. Keusch, The History of Nutrition: Malnutrition, Infection and Immunity, The Journal of Nutrition, Volume 133, Issue 1, January 2003, Pages 336S–340S, https://doi.org/10.1093/jn/133.1.336S
  • Gombart AF, Pierre A, Maggini S. A Review of Micronutrients and the Immune System-Working in Harmony to Reduce the Risk of Infection. Nutrients. 2020 Jan 16;12(1):236. doi: 10.3390/nu12010236. PMID: 31963293; PMCID: PMC7019735.
  • Maggini S, Pierre A, Calder PC. Immune Function and Micronutrient Requirements Change over the Life Course. Nutrients. 2018 Oct 17;10(10):1531. doi: 10.3390/nu10101531. PMID: 30336639; PMCID: PMC6212925.
  • Johnson AR, Milner JJ, Makowski L. The inflammation highway: metabolism accelerates inflammatory traffic in obesity. Immunol Rev. 2012 Sep;249(1):218-38. doi: 10.1111/j.1600-065X.2012.01151.x. PMID: 22889225; PMCID: PMC3422768.
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Saúde x Comunicação

Profissionais de comunicação se colocam a frente da pandemia em busca da informação. Eles coletam os dados e procuram outras fontes para confirmá-las.

Isso acontece porque as pessoas estão conectadas e necessitam de atualização a cada minuto. Entretanto, pode-se afirmar que é uma faca de dois gumes quando analisado pela área de saúde.

Desde que surgiu a pandemia, que é uma situação nova para todos no mundo, os cientistas, médicos, pesquisadores estão unidos para encontrar uma solução para o caos na saúde pública.

Do outro lado, os profissionais de comunicação apreensivos para ter furos de reportagens e conquistar o que há de mais fidedigno para sobressair-se dos demais. Instala-se assim o colapso da comunicação e da saúde.

As pessoas já não confiam mais nos veículos e profissionais de comunicação, que tem autoridade de 4º poder. A busca incessante, sem checagem das informações, banaliza a imprensa e coloca a vida das pessoas em risco. É possível aguardar minutos para transmitir uma informação com mais credibilidade.

A verdade é que tudo se torna absurdamente caótico, mas sem a conscientização da sociedade e dos envolvidos.

Situação essa que seria engraçada se não fosse trágica.

Cabe a cada um pensar, analisar e entrar em campanha prol valores e princípios de cultura e costumes do bem em detrimento a grande evolução tecnológica que nos coloca a beira de momentos inescrupulosos e traz prejuízos a saúde mental.

A comunicação é fundamental, mas com responsabilidade para que não seja transformada em prejuízos.

O despertar do empreendedorismo cívico

Já ouviu falar sobre o empreendedorismo cívico? Empreendedor cívico? Sua importância em tempos onde os problemas e soluções são desconhecidos?

Ao longo da carreira de muitos que vem sobrevivendo e crescendo nesse novo tempo de pandemia e que atuam na área da saúde bem como em áreas correlatas, como pessoas de negócio, educadores, defensores visionários de novas tecnologias, do desenvolvimento econômico mundial e filantropos, observamos uma promoção de novas interações construtivas entre os mundos da academia, governo e negócios do setor privado e terceiro setor.

Fonte: Kidwell D.K., Zintgraff C., Pogue G.P. (2020) The STEM Technopolis Wheel: In Motion Through STEM Learning. In: Zintgraff C., Suh S., Kellison B., Resta P. (eds) STEM in the Technopolis: The Power of STEM Education in Regional Technology Policy. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-39851-4_4

Esses profissionais vem personificando essas interações como fundadores de instituições de investimento, lideranças em ensino, pesquisa e desenvolvimento, promotores de novas tecnologias e consultores de empreendedores e agências governamentais, comprometidos com uma ordem social esclarecida.

Aspectos de vida desses profissionais vem também sendo revelados, desde sua infância como filhos de imigrantes, por exemplo, até seu serviço militar em frentes de batalha durante a 2a Guerra Mundial, realizações em tecnologia, educação e negócios. Embora essas pessoas sejam mais conhecidas por darem os primeiros passos para impulsionar empreendimentos em áreas específicas (e.g. escolas) em direção à sua posição atual como instituições internacionalmente proeminente e por desempenharem um papel central na transformação econômica regional, também detalham a carreira, influência e filosofia desses profissionais em tecnologia.

Muitos deles vem incorporando o conceito de “empreendedorismo cívico”, que envolve uma fusão de perspicácia empresarial, um profundo compromisso com a responsabilidade social e uma liderança visionária para o desenvolvimento econômico de uma comunidade.

Inerente ao papel desses profissionais como empreendedor cívico está a definição mais ampla possível de “comunidade”, começando com a cidade e região de uma pessoa, mas crescendo para abranger o globo. São conhecidos como catalisadores de redes colaborativas que utilizam os recursos de negócios, governo e educação para trabalhar no sentido de definir e realizar os objetivos amplamente compartilhados de uma comunidade.

Fonte: Construir uma cidade ideal

Esse perfil vem despertando novas reflexões sobre a identidade com que todos atua nos âmbitos pessoal e profissional. Você reconhece o “empreendedor cívico” em você? E na sua rede de colaboradores profissionais? É tempo de mudança de estratégia na inovação e oportunidade de renovar a nossa diferença na sociedade.

Referências: Douglas Henton, John Melville, e Kimberly Walesh, Grassroots Leaders for a New Economy: How Civic Entrepreneurs Are Building Prosperous Communities (San Francisco: Jossey-Bass, 1997); Stephen Goldsmith, The Power of Social Innovation: How Civic Entrepreneurs Ignite Community Networks for Good (San Francisco: Jossey-Bass, 2010); e Tijs Creutzberg, “Governing a Knowledge Economy: Scalar, Civic, and Strategic Dimensions of Contemporary Economic Governance in North America” (PhD thesis, University of Toronto, 2006).

O poder da comunicação

Já imaginou sua vida sem televisão, telefone e internet?

Há aproximadamente 15 anos o mundo era invadido por tecnologia na área da comunicação. Ninguém imaginaria que seria tão rápido e eficaz, ainda mais para esse momento em que todos vivem.

Os celulares tomaram conta e a internet tornou tudo mais veloz. Esse advento não é especificamente para a área da comunicação como informação. Foi possível que as relações sociais fossem estreitadas e mais intensas.

Durante a pandemia a sociedade entendeu que a falta de comunicação traz ansiedade, tensão, nervosismo, haja vista o número crescente de pessoas internadas que não podiam ter contato com os demais membros da família e chegaram a ter depressão.

É fato que o coronavírus trouxe uma reflexão a respeito da vida, valores, conceitos e comunicação.

Todas as profissões tiveram que inovar e se reinventar para que conseguissem continuar suas atividades. Adaptações foram necessárias e vieram para ficar desde então.

Tanto na área empresarial quanto pessoal foi nítida a diferença da comunicação antes e pós pandemia, principalmente em relação a informação e impactos que ela causa na vida das pessoas.

Por isso, é importante ter a consciência de ver, ler e assistir reportagens que sejam de veículos e profissionais responsáveis, com credibilidade. Também ter cuidado com as famosas “Fake News” que causam grande prejuízo aos seres humanos.

A mesma informação pode ser vista de diferentes maneiras e é importante que você entenda que a comunicação pode mudar vidas, em alguns casos salvar e em outros matar.