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Saúde x Comunicação

Profissionais de comunicação se colocam a frente da pandemia em busca da informação. Eles coletam os dados e procuram outras fontes para confirmá-las.

Isso acontece porque as pessoas estão conectadas e necessitam de atualização a cada minuto. Entretanto, pode-se afirmar que é uma faca de dois gumes quando analisado pela área de saúde.

Desde que surgiu a pandemia, que é uma situação nova para todos no mundo, os cientistas, médicos, pesquisadores estão unidos para encontrar uma solução para o caos na saúde pública.

Do outro lado, os profissionais de comunicação apreensivos para ter furos de reportagens e conquistar o que há de mais fidedigno para sobressair-se dos demais. Instala-se assim o colapso da comunicação e da saúde.

As pessoas já não confiam mais nos veículos e profissionais de comunicação, que tem autoridade de 4º poder. A busca incessante, sem checagem das informações, banaliza a imprensa e coloca a vida das pessoas em risco. É possível aguardar minutos para transmitir uma informação com mais credibilidade.

A verdade é que tudo se torna absurdamente caótico, mas sem a conscientização da sociedade e dos envolvidos.

Situação essa que seria engraçada se não fosse trágica.

Cabe a cada um pensar, analisar e entrar em campanha prol valores e princípios de cultura e costumes do bem em detrimento a grande evolução tecnológica que nos coloca a beira de momentos inescrupulosos e traz prejuízos a saúde mental.

A comunicação é fundamental, mas com responsabilidade para que não seja transformada em prejuízos.

O poder da comunicação

Já imaginou sua vida sem televisão, telefone e internet?

Há aproximadamente 15 anos o mundo era invadido por tecnologia na área da comunicação. Ninguém imaginaria que seria tão rápido e eficaz, ainda mais para esse momento em que todos vivem.

Os celulares tomaram conta e a internet tornou tudo mais veloz. Esse advento não é especificamente para a área da comunicação como informação. Foi possível que as relações sociais fossem estreitadas e mais intensas.

Durante a pandemia a sociedade entendeu que a falta de comunicação traz ansiedade, tensão, nervosismo, haja vista o número crescente de pessoas internadas que não podiam ter contato com os demais membros da família e chegaram a ter depressão.

É fato que o coronavírus trouxe uma reflexão a respeito da vida, valores, conceitos e comunicação.

Todas as profissões tiveram que inovar e se reinventar para que conseguissem continuar suas atividades. Adaptações foram necessárias e vieram para ficar desde então.

Tanto na área empresarial quanto pessoal foi nítida a diferença da comunicação antes e pós pandemia, principalmente em relação a informação e impactos que ela causa na vida das pessoas.

Por isso, é importante ter a consciência de ver, ler e assistir reportagens que sejam de veículos e profissionais responsáveis, com credibilidade. Também ter cuidado com as famosas “Fake News” que causam grande prejuízo aos seres humanos.

A mesma informação pode ser vista de diferentes maneiras e é importante que você entenda que a comunicação pode mudar vidas, em alguns casos salvar e em outros matar.

Quando a vida voltará ao “normal”?

Infelizmente a pandemia pelo SARS-CoV-2 ainda está longe de terminar. O número de casos no Brasil vem aumentando progressivamente desde dezembro de 2020 em decorrência das baixas taxas de isolamento social.

A necessidade de retomada das atividades econômicas e o descuido por parte da sociedade em manter o isolamento social e voltar as atividades recreativas contribuiu muito para a ascendência do número de casos que chegou a 7.733.746 no dia 03 de janeiro de 2020 no Brasil. (consulta em 03/01/2021 https://covid.saude.gov.br/)

Até o momento, não existe um tratamento curativo para a doença que seja comprovado cientificamente. Pesquisas no mundo inteiro tem o objetivo de encontrar uma droga efetiva para as pessoas infectadas evitando hospitalizações e mortes. Ao mesmo tempo, medicamentos e testes para auxílio diagnóstico estão em progresso. Vacinas foram testadas e já estão disponíveis para a população em alguns países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Israel. Devido ao conhecimento prévio sobre todo o desenvolvimento de vacinas, novas tecnologias, investimento financeiro e científico foi possível a obtenção em tempo recorde de vacinas seguras e eficazes para prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2.

O Brasil tem um dos maiores programas de imunizações públicos do mundo, o PNI (Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde). O programa é responsável por um grande sucesso na prevenção de doenças infectocontagiosas no país desde a década de 70.

Doenças como poliomielite, sarampo, coqueluche, tétano e febre amarela estiveram controladas por muito tempo evitando milhares de mortes em crianças, adultos e idosos.

Tal programa, conjuntamente com os estados, municípios e órgãos de apoio, será responsável por delinear a estratégia de vacinação contra a COVID-19 para os brasileiros desde a aquisição, distribuição, aplicação e coleta de dados no primeiro trimestre de 2021. Após a aprovação da ANVISA, a distribuição das vacinas será organizada e disponibilizada por grupos prioritários. Pessoas mais vulneráveis a evoluírem com doença grave e morte (idosos) e grupos mais expostos (profissionais de saúde) serão os primeiros a receberem a vacina. Espera-se que dentro de 12 meses
toda a população brasileira seja vacinada.

Os serviços privados de vacinação também poderão participar do processo de imunização dos brasileiros contra a COVID-19 após o estabelecimento de regras pelos órgãos regulatórios. https://www.gov.br/saude/ptbr/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica.pdf

Um outro questionamento frequente é: depois da vacinação, quando a vida voltará ao “normal”?

Mesmo após a vacinação medidas de controle como uso de máscaras, lavagem das mãos e algum grau de distanciamento social será necessário até que tenhamos dados seguros de que a doença estará controlada. O vírus continuará circulando entre nós, porém causará doença em um número bem menor de pessoas. Desse modo, o investimento em melhores testes diagnósticos e medicamentos ainda serão necessários.

A pandemia da COVID-19, além de todas os prejuízos óbvios para a sociedade, trouxe reflexões profundas sobre a importância do investimento na ciência e a necessidade de autonomia do país em desenvolver os seus próprios produtos. Mais importante do que conseguir importar vacinas para a população é garantir a capacidade nacional do desenvolvimento de imunizantes, medicamentos, insumos e métodos diagnósticos.

Ainda estamos longe de conseguir o controle da atual situação, mas esperamos que a maior integração entre as diversas áreas da sociedade, incluindo os setores públicos e privados, resultem em soluções que auxiliem no enfrentamento da pandemia.